Viver é uma aventura maravilhosa!
Uma aventura do autoconhecimento, do olhar para dentro e buscar a essência de quem se é verdadeiramente. É não se iludir, nem se sobrestimar e nem se subestimar. Nossas qualidades e limitações precisam ser encaradas com pés no chão e trabalhadas dentro de um processo de tempo Crónos (tempo cronológico) e principalmente de tempo do Kairós (tempo propício) que é o tempo certo, possível e adequado.
Para que a vida seja vivida em toda sua plenitude é preciso viver o agora, o momento presente; é preciso estar inteiro na situação desfrutando o presente. Isso não acontecerá se estivermos aqui com a cabeça em outro lugar, plugado no whatsap do celular ou mesmo lendo e respondendo e-mails ou acessando as últimas do facebook no computador.
Para Anselm Grün, o cerne da felicidade na vida é “querer ser aquele que você é. E ele desabafa: quando consigo ficar totalmente em sintonia comigo mesmo e aceitar agradecido as capacidades que Deus me concedeu, mas ser grato também pelos limites que experimento, então pressinto de certa forma o que é a verdadeira felicidade”.
Dentro dessa reflexão em que cada pessoa é responsável pela sua felicidade e por transformar sua vida em arte, Paul Celan coloca-nos que é possível “ficar mais pesado, viver mais leve”. Como fazemos isso? Foco no que tem verdadeiro valor: é preciso abrir mão do supérfluo na vida! É necessário ser equilibrado; usar as emoções-razão a seu favor; agradecer por estar vivo e usufruir da vida do jeito que ela se apresenta neste momento, de forma mais consciente, mais cuidadosa consigo e com todos à sua volta.
A arte de viver consiste em “degustar a vida e saborear a felicidade”!
Autora: Cristina Maia Mendes