Independentemente de qualquer conotação política, ideológica ou religiosa, o momento que estamos vivendo no mundo e no Brasil, aponta para uma urgente necessidade de verdadeiros líderes que alicerçados em virtudes e valores elevados conduzam povos e nações à paz e à justiça.
As guerras por motivos políticos, econômicos e religiosos se espalham por várias regiões do mundo fazendo milhares de mortos, desalojados e refugiados que, em desespero, perambulam por terra e por mar, pondo a própria vida em risco, à busca de uma condição humana para viver. No Brasil, a crise econômica e política coloca em risco o emprego de centenas de trabalhadores, mães e pais de família.
Assim, se quisermos ter alguma perspectiva de um mundo melhor no futuro, é preciso, urgentemente, formar líderes não só com técnicas de liderança, oratória e assertividade, mas, e principalmente, líderes que possuam princípios e valores elevados e que estejam permanentemente dispostos a se sacrificar pelo bem comum, pela paz, pela honestidade, pela verdade, que tenham coerência entre o discurso e a prática e que sejam verdadeiramente confiáveis e moralmente defensáveis.
E, gostemos ou não, queiramos ou não, essa tarefa não pode ser deixada somente para as famílias, para as escolas e para os poderes públicos. É preciso que toda a sociedade, organizações de todos os tipos e também empresas se engajem nesse esforço absolutamente necessário e salvador para toda a humanidade.
As empresas têm um papel fundamental na formação de líderes. Ao formar, treinar e desenvolver pessoas para funções de chefia em qualquer nível – encarregados, supervisores, gerentes, diretores, etc. – elas devem focar em valores e virtudes humanas essenciais à liderança e não só em técnicas.
Assim, educar líderes na verdade, na honestidade, na lealdade, no verdadeiro sentido de justiça, na generosidade, na compreensão, na empatia e outros valores humanos elevados, será sempre mais importante do que formar pessoas que saibam apenas convencer, negociar, cooptar e mesmo iludir pessoas com base em mentiras e motivações baseadas em benefícios pessoais e desejo de poder.
Ou todos nós nos engajamos nesse processo de formar verdadeiros líderes ou teremos nosso futuro cada vez mais comprometido pela proliferação de falsos líderes.
Fonte: Boletim Motivação e Sucesso | Ano 24 – Número 1.257 – 13 a 19 de março de 2016.